sexta-feira, 30 de julho de 2010

85% DE CHANCE DE SER...

MENINA!!!!!

CORAÇÃO DE MÃE NÃO SE ENGANA!!!
VOLTO DEPOIS COM MAIS INFORMAÇÕES! BEEEEIJOOOOOO!!!!!

NASCEU O RAFAEL!



Estou emocionada ao saber do nascimento do Rafael, filho da minha querida amiga Tathyana! Apressadinho, veio ao mundo cinco semanas antes do previsto, num parto de emergência, após o rompimento da bolsa. Mesmo assim, nasceu com as mesmas medidas do Mateus, que nasceu no prazo previsto. A Tathy é uma grande amiga que conheci na intenet, através do blog. Apesar de morarmos em Brasília, nunca nos vimos pessoalmente, mas estamos sempre em contato uma com a outra, e é como se eu a conhecesse desde criancinha. Foi ela, inclusive, que me alertou quando eu estava com depressão pós-parto (ela é psicóloga e me ligava sempre pra saber como eu estava). Uma pessoa de uma generosidade incrível e que merece toda felicidade do mundo ao lado de sua família:o maridão e os filhos Alice, e agora o Rafael. Parabéns amiga! Que Deus abençoe sempre a sua família!!!

Essa noite, pra variar, não consegui dormir direito. Fora os enjôos, que estão beem intensos, ainda teve a ansiedade (tentei marcar a ecografia pra hoje e ficaram de me ligar pra confirmar). Muito ansiosa pra ver meu bebê. Não estou ansiosa pra saber o sexo, porque acho que, assim como foi com o Mateus, não vou conseguir ver ainda. Mas quero vê-lo, saber se está tudo bem, pelo menos. Tenho cada vez mais certeza de que as bolhas de sabão estourando dentro da barriga (rs) é ele se mexendo, pois estão cada vez mais freqüentes e mais fortes. Essa noite, durante a insônia, fiquei velando o sono do Mateus. Vendo um filho dormir e sentindo o outro mexer. Rezei e pedi para Deus fazê-los muito felizes. Só assim eu serei feliz também. Volto à noite com notícias. Beijos à todas!

quinta-feira, 29 de julho de 2010



MOMENTO "EU"

Eu nem ia mais postar essa semana. Mas é que hoje eu amanheci com uma vontade imensa de falar de mim (preciso encontrar um psicólogo logo... RS)
Já falei aqui do tanto que uma mulher grávida se sente carente. No meu caso, minha carência está a mil. Com tantos problemas, não era nem pra eu estar pensando nisso. Mas o fato é que eu estou cercada de casais carinhosos, e observá-los me deixa ainda mais carente. Ontem, lendo o blog de uma amiga, uma mulher na casa dos 30, mãe de lindas gêmeas de 6 anos, li o que ele escreveu num post:

“Fui comemorar meus 7 anos de casamento e, até que a luz de velas cairia bem no jantar, mas não foi o caso.
Escolhemos um restaurante novo, cardápio sedutor. Estávamos ali no primeiro brinde, meu amor e eu, quando o maître se aproxima e pergunta: Senhora ...? Respondo que sim e o moço saca um mega buquê de rosas vermelhas (aquelas que parecem de veludo. Colombianas?). Confesso que foi super inesperado... O cartão dizia:

"amor, renovo meu amor a cada minuto ao seu lado.
Feliz 7 anos! Te amo muito hoje!"

Comida boa, bebida boa. Planos para o futuro. Meu futuro, do meu amor, da minha família.”


Depois que li isso, comecei a chorar. Foi até engraçado, as pessoas passando por mim, intrigadas com as lágrimas que teimavam em descer e eu tentando não chorar, aqui na frente do computador. Me bateu uma super carência. Fiquei pensando: será que eu nasci para o amor? Será que, em algum lugar desse universo existe uma pessoa que Deus separou pra mim, alguém que se pareça comigo e que, principalmente, não se importe com o fato de eu ser mãe de dois filhos de pais diferentes, e os ame assim como eu os amo?

Para o dia nascer feliz
"Prometeu a si mesma:
Não me caberá mais nenhum drama. Só terei esperanças e perspectivas.
Quando algo ensaiar doer, sentirei sono porque acordo cedo no dia seguinte.
Quando um amor ameaçar acabar, lavarei a louça enquanto espero a champagne gelar.
Sempre haverá essa espera por finais: de semana, de campeonatos, de novelas.
Tudo será esperança de um final eterno desse drama.
(E seguiu comendo os louros que deveria apenas colher...)"
*
*
Marla de Queiroz

terça-feira, 27 de julho de 2010




Como foram de final de semana? O meu foi tranqüilo. No sábado, o André levou o Mateus para passear e eu aproveitei o meu tampo. Fui à casa do meu primo, cuja esposa está grávida e o bebê nasce em novembro. É uma menina e se chamará Sophia. O quartinho dela está quase pronto e eu fiquei babando: todo lilás com os detalhes cor de rosa. Ele pintou três paredes de lilás clarinho e a quarta, a que fica a cortina, de lilás mais escuro. Nessa parede, ele colocou uma tinta especial, com glitter. Ficou a coisa mais linda! O guarda-roupa, que ele estava montando, também é lindo, branco, com detalhes lilás e os puxadores em acrílico. Fiquei lá, vendo as roupinhas. Cada vestidinho mais lindo que o outro (e que meu bebê vai herdar, caso seja menina). Dei várias dicas para a Flávia (esposa dele) sobre gravidez e parto. O bom é que meu bebê terá uma priminha da mesma idade para brincar, afinal, serão apenas três meses de diferença de uma para a outra. No final do sábado o André veio trazer o Mateus e ele chegou com uma malinha do McDonalds (a primeira vez que ele foi) com o lanche dentro. O André falou que ele não gostou do sanduíche (ainda bem). Fiz uma sopa pra ele (que ele comeu bem) e eu comi o sanduíche dele (sem enjoar, rs).

O domingo também foi tranqüilo, mas muito cansativo. A babá tem folga sábado e domingo e eu passei o dia com o Mateus que não pára, rs. Incrível como ele não se cansa. Foi muito bom passar o dia com ele, mato a saudade acumulada durante a semana. Ele está muito engraçado. Está na fase de dançar. E quanto mais você ri, mais ele dança, para se mostrar, rs. Também já quer ser independente e comer sozinho. O perigoso dessa independência, é que, na rua, ele quer andar sozinho, sem segurar na nossa mão... também matei a saudade dos tempos em que eu morava na casa da minha avó e a gente dormia na rede, abraçadinhos. Ele me abraça e coloca a perninha por cima da minha barriga. Tenho que aproveitar isso ao máximo enquanto a barriga não cresce... só sei que dormimos à tarde e quando a noite chegou, ele estava todo espoleta, nada de querer ir para a cama. Já eram quase dez horas quando o levei para a cama, contra a vontade dele. Eu estava morta de cansada, nem tinha tomado banho ainda. Quando ele finalmente dormiu, às dez e meia, fui tomar banho (num frio de lascar). Na segunda-feira eu estava mais cansada do que na sexta-feira.



Hoje é um dia nostágico pra mim. É o dia em que o André e eu completaríamos 14 anos juntos. 27 de julho de 1996: o primeiro beijo, início do namoro. Eu tinha 14 anos. E 14 anos, pra quem tem 28, é a metade da vida. Durante muito tempo comemoramos essa data. E por ironia do destino, no ano passado, que deveríamos comemorar mais por termos constituído uma família, estávamos em crise e não comemoramos... é uma data que será lembrada por mim durante muito tempo ainda, pois está tudo meio recente. E enquanto eu carregar essa mágoa (de ter sido abandonada quando eu mais precisei dele) dentro de mim, não vou conseguir me livrar dela...


A GRAVIDEZ

Minha gravidez transcorre tranquilamente, tirando o enjôo. Parece que não vai acabar nunca. Na primeira gestação, enjoei até as 14 semanas. Esta semana estou com 12. Faltam apenas duas. Aleluia! Quero muito voltar a comer com apetite, sem vontade de vomitar. Na sexta-feira não consegui almoçar direito. No meio da tarde estava azul de fome e comecei a sentir vontade de comer pastel. Aí meu colega me chamou pra gente ir numa pastelaria aqui perto. Saímos rapidinho, no meio do expediente. Quando cheguei lá quase enlouqueci: eram mais de dez tipos de pastel, todos feitos na hora. Um sabor mais gostoso que o outro. Estava morta de fome, louca de vontade de comer pastel mas não consegui comer mais do que um pastel com um caldo de cana. Unzinho apenas. Comecei a sentir vontade de vomitar e achei melhor não arriscar. Fiquei só na vontade... Não vejo a hora de entrar no segundo semestre de gravidez. É a melhor fase, sem enjôos, sem incômodos, sentindo o bebê mexer, embora eu ache que já esteja sentindo... não é o que diz o site:

“O bebê já se mexe muito. No caso de primeira gravidez, você provavelmente sentirá os primeiros movimentos entre 18 e 20 semanas. Quem não é marinheira de primeira viagem e já conhece a sensação costuma senti-la pela primeira vez entre 15 e 18 semanas.”

Ou seja, ainda faltam três semanas para eu começar a sentir. Porém, de uns dias pra cá, na hora de dormir, eu me conecto mais com meu bebê. Coloco a mão na barriga e fico acariciando (a barriga já ta bem durinha embaixo). Ontem eu tava bem quietinha na cama, deitada de barriga pra cima, pensando na vida, e senti uns leves movimentos, beeem sutis, umas duas vezes. Fiquei antenada, mas não se repetiram. Na hora pensei que fossem movimentos involuntários do útero, mas depois lembrei que foi parecido com quando senti o Mateus mexer pela primeira vez. Eu estava com 16 para 17 semanas e senti algo parecido com bolhas de sabão estourando dentro da barriga. Foi a mesma sensação que senti ontem... mas ainda está muito cedo.

Falta só uma semana pra eu ver meu bebê novamente, pela ecorafia. Já estou com saudades. A última ecografia foi com 7 semanas! Faz mais de um mês. Ele(a) deve estar bem grandão agora (na última tinha só 1,5cm)! Faremos a ecografia de Translucência Nucal, aquela que detecta problemas cromossômicos. E como ela é demorada, dará pra matar a saudade. É estranho sentir saudades de alguém que você ainda não conhece pessoalmente. Mas estou com saudades do meu bebezinho que cresce dentro de mim. Aquele laço afetivo entre mãe e filho está se fortalecendo entre nós. E eu me imagino segurando-o no colo pela primeira vez, sentindo o cheirinho de bebê do seu cabelinho, da sua pele, sentindo a pele fina dos dedinhos dele apertando minha mão enquanto mama... e não paro de pensar na reação do Mateus ao ver o irmãozinho(a) pela primeira vez!


MENINO OU MENINA?

Na próxima semana farei a ecografia. Não consegui ver o sexo do Mateus com 12/13 semanas, mas muitas mamães conseguiram. Vamos ver se conseguirei dessa vez. E vocês, o que acham? Vai algumas dicas:

- Enjôos no início da gravidez.
Pouco e fracos: menino
Muito e intensos: menina- Batimentos cardíacos do bebê
Menor que 140 bpm: menino
Maior que 140 bpm: menina (146 bpm na primeira ecografia)
- Peso extra
Você está carregando peso extra na frente: menino
Você está carregando o peso nos quadris e bumbum: menina
- Formato da barriga
Bola de basquete: menino
Melancia: menina
- Seios
Sua auréola escureceu consideravelmente: menino
Seu seio esquerdo está maior do que o direito: menina
- Altura da barriga
Sua barriga está baixa: menino
Sua barriga está alta: menina
- Desejos
Você tem desejo de comida salgada ou ácida: menino
Você tem desejo de doces: menina (e nem de doces eu gostava. Agora virei chocólatra)
Você tem desejo de proteína: menino
Você tem desejo de frutas: menina (na minha mesa do trabalho não faltam frutas)
- Temperatura do corpo
Seus pés estão mais gelados do que antes da gravidez: menino
Não houve mudança significativa de temperatura: menina- Beleza
A gravidez faz você mais bonita do que nunca: menino
Você não está tão bonita quanto antes da gravidez: menina
- Humor
Seu humor não se alterou tanto: menino
Você tem mais mudanças de humor do que antes da gravidez: menina
- Pele
Seu rosto continua com o mesmo tanto ou quase nenhuma espinha: menino
Seu rosto tem mais espinhas do que o normal: menina (até na pálpebra nascem espinhas, aff)
- Idade:
Somando sua idade na época da concepção com o número correspondente ao mês da concepção, o resultado é par (se fizer aniversário durante a gestação, inverte): menino
*Somando sua idade na época da concepção com o número correspondente ao mês da concepção, o resultado é ímpar (se fizer aniversário durante a gestação, inverte): menina (28 + 5 = 33)

10 menina x 3 menino.

Eu acho que é menina. Sempre achei. Na primeira gravidez, eu sempre achei que seria menino e acertei. Sei lá, é o tal do feeling que as mamães têm. Se eu pudesse escolher, eu gostaria que fosse outro menino. Pra brincarem juntos, ele e o Mateus, das mesmas brincadeiras (carrinho, vídeo-game, pipa...). Mas acho que vem menina aí. E já estou me acostumando com a idéia.

E vocês, o que acham que será meu bebê?

Beijos!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

OBRIGADAAAA!!!



Nunca recebi tanto carinho!
Foram dezenas de comentários aqui no blog, recados no orkut e minha caixa de entrada de e-mail ficou lotada! Cada um deles me emocionou profundamente. E com a sensibilidade à flor da pele, chorei com cada recadinho. E cada um deles me fortaleceu um pouquinho mais.
Os recados deixados aqui no blog, são recados de amigas de longa data que já passaram por aqui antes e também de amigas que estão chegando agora. Sejam todas muito bem-vindas ao meu cantinho.
Muito, muito, muito obrigada a todas vocês! De coração!

Vamos em frente, então!



A GRAVIDEZ

No final da próxima semana eu faço três meses de gravidez, segundo a tabela que coloquei na barra ao lado!
Ontem foi um dos dias que eu mais passei mal até agora. Os enjôos começaram a piorar por volta dos 17h. Eu estava em reunião, os olhos começaram a lacrimejar, a boca a salivar... os colegas perguntaram se eu estava bem, eu falei que eram “apenas” enjôos e tomei um dramim. Ao chegar em casa, por volta das 19h, fiquei morrendo de dó do Mateus, que queria minha atenção, minha companhia e eu não conseguia, estava no sofá tentando melhorar. Tomei um caldo e um suco e fui tomar banho. No banheiro, os enjôos pioraram mais ainda e eu não consegui segurar os vômitos (fazia mais de três semanas que eu não vomitava, estava evitando para não perder peso). Vomitei tuuudo o que tinha no estômago e até o que não tinha. Chamei a babá do Mateus, porque estava tremendo e minhas vistas estavam escurecendo, fiquei com medo de desmaiar. Mas não foi uma boa idéia, porque ela veio com o Mateus que ficou assustado ao ver a mãe de joelhos com a cabeça quase dentro do vaso, vomitando. Olhei para a carinha dele de assustado e tentei esboçar um sorriso, mas acho que saiu mais como uma careta, rs. Ela trouxe um copo de água bem gelada, pra eu limpar a garganta, fiquei mais um tempo debaixo do chuveiro pra melhorar o mal estar e fui me deitar.
Daí acordei às 4h da madrugada, sentindo a maior fome (como vomitei todo o jantar, minha última refeição do dia tinha sido umas bolachinhas, às 4h da tarde). Levantei, fui ao banheiro e depois comi uns biscoitos com leite. Quando voltei pra cama não consegui dormir. Pra não perder o costume de me preocupar com o futuro (rs), comecei a me preocupar com quando for ganhar nenê. Quero muito tentar o parto normal dessa vez (falarei mais sobre isso depois). Daí pensei: eita, e se eu entrar em trabalho de parto durante a madrugada, sozinha em casa, (apenas com o Mateus?). Então comecei a pensar nas possibilidades: meu pai. Mas ele mora em outra cidade, teria que vir pra minha cidade, me buscar na minha casa, e iríamos para uma terceira cidade onde provavelmente eu irei ganhar nenê. Iria demorar quase duas horas nisso tudo. E o Mateus ficaria com quem? É... não pode ser meu pai. Daí pensei na minha irmã, que é quase minha vizinha e tem carro (tem que ter carro, como é que eu vou dirigir sentindo dores?). Daí ela passa na casa da minha mãe, pega a minha mãe pra vir pra minha casa cuidar do Mateus e a gente vai pro hospital. Acho que dá pra fazer isso em menos de uma hora. E tem ainda a terceira opção, que se as dores apertarem muuuito ou se ocorrer uma emergência, vou para o hospital público mesmo, que fica ao lado da minha casa (na minha cidade não tem um hospital particular com maternidade). Bom, problema resolvido, agora vou dormir, pensei. Ou pelo menos achei que iria. Então minha mente, totalmente desperta, começa a divagar pelo passado, e, não sei porque, comecei a lembrar do meu primeiro dia de aula, na Universidade, em 1999, aos 17 anos! Fiquei boba ao constatar que já fazem 11 anos isso! Lembrei da emoção da primeira aula, depois de 6 meses estudando para o vestibular (Universidade Pública, rs), lembrei de cada um dos meus colegas da turma, lembrei dos trabalhos em grupo, dos professores, dos apuros, da formatura... já era mais de 5h da manhã quando finalmente consegui voltar a dormir, rs. Resultado: estou aqui, morta de sono hoje, rs.

A barriguinha tem crescido cada vez mais e num ritmo bem acelerado! Um colega de trabalho recém-chegado à equipe perguntou: “você ta grávida de quantos meses? De 4?” Respondi: “Não, de 2!” Ele arregalou o olho deste tamanho! Minha barriga tá aparecendo muito e tem atraído não só olhares, mas também as mãos das pessoas, rs. E eu adoro sentir esse carinho (como grávida é carente, né?!). Ontem, chagando ao trabalho, pela primeira vez a recepcionista percebeu que eu estava grávida! Ela quase pulou por cima do balcão pra acariciar minha barriga! Isso sem falar nos apelidos carinhosos: gravidinha, barrigudinha, mãezinha... escuto isso por toda parte. E aqui no blog, a Dri me chamou de “Prenha Linda” e eu morri de rir!!! Essa eu nunca tinha ouvido, rs.


SOBRE MIM

Essa semana chegou pra mim um comunicado da Universidade onde me formei para as inscrições no curso de mestrado em Gestão de Documentos (minha área). Esperei por muito tempo por isso, pois aqui em Brasília é difícil pós graduação na área de arquivologia. Porém, as coisas aconteceram de outra forma e terei de adiar esse projeto. E também, como eu disse, acho que a prioridade agora é passar num concurso, pro meu bem e das crianças. Depois, já estabilizada, darei continuidade aos meus estudos e à minha formação acadêmica. Quero chegar ao doutorado! Se Deus quiser!

Também essa semana, no dia 20, dia da amizade, fui almoçar com amigas de longa data. Trabalhamos, as 4 arquivistas, lá no Ministério do Planejamento. Trabalhamos 3 anos juntas. Apesar das “rusguinhas” comuns a quem trabalha em equipe, no final nos entendíamos, e estávamos tão afinadas umas com as outras que nos entendíamos só com o olhar! Bons tempos, aqueles.

Nós quatro, em foto de 2007:



E agora, em 2010, três anos (e dois filhos) depois:



Uma delas vai se casar no mês que vem e já tenho que ir pensando em um vestido de festa que caiba minha barriga, rs.

Bom, meninas, era isso. Passei mais para agradecê-las pelo carinho mesmo. Um beijo bem grande e bom final de semana.

Obs: quero deixar registrado aqui a minha solidariedade à amiga Carol, que perdeu seu bebezinho com 12 semanas de gestação. Força, amiga! Estou orando por ti!

terça-feira, 20 de julho de 2010

DESABAFO

Olá queridas!

Tenho muito pra falar hoje. Sentem-se e relaxem, rs.


18 MESES DO MATEUS



Hoje o meu amorzão completa 1 ano e meio! Está se desenvolvendo e crescendo a olhos vistos! Recebi por e-mail hoje:

Seu bebê está com 1 ano e 6 meses
Agora que o seu pequeno aprendeu a andar, vai aperfeiçoar cada vez mais essa habilidade. Mas, por enquanto, não espere corridas e piruetas. No máximo, ele vai manter as pernas bem afastadas e pode pender de um lado ao outro.

Seis meses após os primeiros passos, as crianças adquirem um andar mais firme e, aos poucos, se sentem seguras para experimentar pequenas corridas.
Lembre: agora que está crescendo, seu filho precisa de espaço para se desenvolver e treinar as novas habilidades.
Ele está nessa fase mesmo: perdendo o medo e ousando cada vez mais! Ele agora aprendeu a “pular” e achou o máximo isso. Passa o dia dando pequenos “pulinhos”. É meu companheirinho!

11 SEMANAS DE GRAVIDEZ.



Completei 11 semanas. Os enjôos continuam. Lembro que um dos piores episódios na gravidez do Mateus aconteceu quando eu estava com 11 semanas dele: enjoei muito numa manhã em que estava na rua e vomitei na parada de ônibus, com todo mundo olhando. Fiquei lá, toda vomitada, esperando meu pai, que estava por perto, me buscar e me levar pra casa, rs.

O Bebê mede 6cm e pesa 8g!!! Agora é hora dele crescer num ritmo mais acelerado. Também vai começar a fortalecer os ossos. Hora de aumentar a ingestão de cálcio já estou fazendo isso, esse final de semana eu comi um queijo inteiro, sozinha, aos poucos, rs)


MOMENTO DESABAFO

Gente, muita coisa ruim têm acontecido na minha vida desde que descobri a gravidez. São muitas turbulências e tribulações. Não tenho tido tranqüilidade, ando nervosa, assustada. E o Mateus tem percebido isso e, de alguma forma, têm absorvido isso também. O pai dele foi lá em casa ontem conversar comigo sobre isso. Conversamos muito. Foi uma conversa franca, sem rodeios, porém tranqüila, mas ele falou algumas coisas que me deixaram triste, como por exemplo: “você tinha tudo pra ter um futuro brilhante e jogou tudo pela janela. Você sabe que uma gravidez e um recém nascido não são fáceis, pois eu acompanhei tudo de perto”. Também falou: não vou brigar pelo Mateus na justiça, mas você, como mãe, tem que ver o que é melhor pra ele. E esse clima não está fazendo bem. Ele está calado, triste... pense bem nisso.”

Passei a noite em claro pensando em tudo isso. Pela manhã escrevi pra ele um desabafo, uma carta com 4 páginas. Vou colocar aqui alguns trechos (desculpem, mas mesmo tirando algumas partes, ainda ficou longa):

“Não dormi à noite inteira pensando em tudo o que foi conversado ontem. Pensei muito. Rezei e pedi a Deus que iluminasse meus pensamentos para tomar a melhor decisão.

Comecei a me lembrar de quando o Mateus era apenas um sonho, que começou a ser sonhado em 2005. Relendo os meus blogs antigos, naquela época, já sonhava com um filho homem que se chamaria Mateus (ou Matheus, como eu dizia na época). Pedia a Deus, naquela época, que preparasse minha vida para a chagada dele, para o dia em que pudéssemos recebê-lo. Desde então, eu sempre sonhava com esse filho. Sonhava que estava grávida, sonhava que estava com ele nos braços, sonhava que ele me mandava flores lá do plano espiritual. Em janeiro de 2008, quando resolvemos que era a hora de parar com o anticoncepcional, eu me lembro que eu quis recuar, pois sentia o peso da responsabilidade que estava por vir. Você não deixou que eu recuasse. Lembro que eu falei: “acho que vou tomar o anticoncepcional por mais um mês” e você respondeu: “não, é pra parar agora”. Encorajada pela sua determinação, resolvi parar mesmo. E já sentia dentro de mim que a gravidez iria ocorrer rapidamente (lembro também que eu falava: “mês que vem eu estarei grávida”, e você respondia: “que nada, vai demorar muito ainda”), mas eu já estava ligada ao Mateus e sentia isso muito forte dentro de mim. São coisas que só as mães podem sentir e explicar.

Quando a gravidez ocorreu, meu mundo parou. Queria sentir cada dia, cada minuto da minha gravidez da forma mais intensa possível. Ficava até feliz ao sentir os horríveis enjôos pois isso era mais um sinal de que eu estava realmente grávida. Mas do meio para o final da minha gravidez, nossos problemas começaram. Você estava com problemas na firma do meu pai, havia muita desconfiança da minha família em relação ao seu primo e a gente começou a se afastar a partir daí. Comecei a me sentir sozinha, mas nunca parava pra pensar nisso pois, no fundo, eu jamais estaria sozinha, tinha um filho dentro de mim.

Quando o Mateus nasceu, os problemas começaram a piorar. Você não sentia que a vida havia mudado para sempre. A gente agora era uma família. Pai, mãe e filho. Mas pra mim, a família era apenas mãe e filho, pois eu não sentia que você havia se entregado para a paternidade como devia. Sua vida era a mesma: ensaios, viagens, futebol, ping-pong, visitas na casa dos primos, uma vida social intensa. Não parava para apreciar e viver a vida em família, a vida com sua esposa e seu filho...

Eu imaginei que, já que você queria tanto esse filho, você iria dar um tempo para viver a paternidade de forma diferente, e me ajudar com as dificuldades de cuidar de uma criança pequena. Vendo umas fotos daquela época que estão no meu celular, a cada foto que passava eu pensava: neste dia eu estava sozinha com o Mateus, nesse também... lembro também de um dia em que o Mateus estava com uns 4 meses e ficou muito doente, com muita dificuldade para respirar. Era umas 9h da noite e eu, como sempre, estava sozinha com o Mateus pois você havia ido tocar em outro estado. Fiquei desesperada, sem saber o que fazer, pois ele não estava respirando, estava molinho em meu colo. Queria ir ao hospital, mas sozinha não dava. Tentei te ligar umas 500 vezes, mas o seu telefone estava desligado. Chorando, sem saber o que fazer, liguei pra sua irmã, que me acalmou e disse que ia tentar localizar você... nem lembro como terminou essa história.

Quando eu percebi que não havia sido como eu achava, entrei em depressão. E quanto mais eu afundava e precisava da sua ajuda, mais você se afastava de mim. Não havia mais gestos de carinho, não havia mais palavras de carinho, não havia mais ajuda mútua, não havia mais companheirismo entre nós. A gente não era mais uma família, aquele casal que tinha planejado um filho juntos, ficou pra trás. Agora era eu e o Mateus, e você e o Mateus, separado.

E minha depressão aumentando. Todos os dias no final da tarde quando dava a hora de você chegar e você não chegava, eu colocava o Mateus no carrinho e ia dar uma volta com ele, pra minha avó não me ver chorando. Me sentia sozinha, carente e abandonada.

Quem me ajudou a me tratar, não foi você, como eu esperava. Lembro bem que numa noite de setembro, eu estava sozinha (como sempre), tinha acabado de fazer o Mateus dormir e fui tomar banho (como eu não tinha marido pra me ajudar, só podia jantar e tomar banho depois que ele dormisse). Ao sair do banho, chorando, uma amiga me ligou pra saber como eu estava. Desabafei com ela. Ela é psicóloga e lembro até hoje quais as palavras dela: “amiga, você está em depressão severa. Por favor, procure um psiquiatra urgente. Isso tem cura”. No dia seguinte marquei uma consulta. Na primeira consulta, que fui sozinha, como sempre sem companheiro, a médica diagnosticou: “depressão pós-parto e estresse pós-traumático”. Lembro que liguei pra você, chorando, e dei a notícia. Você falou: “eu já sabia”. Só isso. O que eu esperava ouvir de você? “Não se preocupe. Eu estou com você. Você vai sair dessa e a gente vai voltar a ser feliz como fomos um dia”. Mas eu não escutei isso. Escutei apenas: “eu já sabia”.

Vi, naquele momento, que se quisesse me livrar da depressão, iria ter que me virar sozinha. Você já estava longe. Ao ver que o barco estava naufragando, você pulou do barco. Com a ajuda dos remédios e das amigas e de Deus, comecei a me recuperar e a ver que, dali pra frente, seria somente eu e o Mateus, como já estava sendo há quase um ano.

Comecei a ver as coisas de uma forma diferente e a ver que eu era forte sim, que eu era mãe e isso havia me fortalecido. O dia em que eu tive certeza que a nossa família não existia, foi no dia em que eu vi a foto do nosso último natal, três dias antes da nossa separação definitiva. Eu vi naquela foto uma mãe sem graça, um pai descontente e um filho perdido. Naquele dia eu percebi: o sonho acabou. Dois dias depois nos separamos.

Quanto ao Mateus, depois de tudo isso que eu passei e relatei pra você, não vou abrir mão dele. Ele é a realização de um sonho. Larguei tudo por ele. Passei por tudo isso por ele. O Mateus é minha luz em minhas horas de escuridão, foi ele a minha salvação quando eu caí, e continua sendo meu porto-seguro, o meu norte, a minha força. É por ele que eu me levantei, e é por ele que eu vou me levantar novamente. Você não tem idéia, André, da imensidão do amor que uma mãe sente por um filho. Da força desse amor que pode transformar tudo. Você disse ontem que eu “tinha tudo pra ter um futuro brilhante”. Eu ainda tenho tudo: o Mateus. Meu futuro não acabou. Isso é só uma fase passageira. Pode até parecer, mais eu não estou sozinha. Deus não se afastou de mim, como eu havia pensado.

Eu vou alugar uma casa para o Mateus ter um quintal com espaço para brincar. Vou conseguir a tranquilidade de que eu necessito. Eu vou dar para o Mateus um ambiente de paz, saudável, para que ele se sinta feliz. Como eu disse, o sonho de construir uma família com você acabou, mas agora eu tenho uma família: eu, o Mateus e o bebê. Nós três seremos uma família feliz, a família que eu sonhei.

Uma amiga, quando eu disse que estava grávida, me disse:
“Acho que se o Mateus pudesse escolher, ele gostaria sim de ter um irmãozinho ou irmãzinha! Você está construindo sua família, de uma forma diferente da convencional, é verdade, mas acredito que o correto para a família é o amor e o diálogo, fora isso, é tudo convenção.”

E é isso. Minha família não é constituída de “papai, mamãe e filhinhos” como eu sonhava, mas é a família que Deus me deu, a família que eu mereço ter e cuidar. Mamãe e filhinhos. Apenas nós três. É tudo o que eu tenho na vida.

Eu sei que vai ser muito difícil. Como você disse, a gravidez não é fácil, tem muitos incômodos. Cuidar de um bebê sozinha não é fácil. Mas não é impossível. Eu acho até que quando eu tinha que cuidar do Mateus sozinha Deus estava apenas me preparando para o que estava por vir. Não tenho medo. Estou me sentindo até mais fortalecida depois desse desabafo.

Daqui a alguns anos eu estarei feliz em minha casinha com meus dois filhos felizes, inteligentes, estaremos vivendo felizes e em paz. E eu vou olhar pra trás e vou dizer: eu venci!

A você eu agradeço por ter sido meu companheiro, um dia. Pelos momentos que passamos juntos e felizes. Por ter compartilhado comigo, um dia, o desejo de ter uma família. E por ter me ajudado a realizar uma parte desse sonho: o Mateus. Sei que por ele você também vai vencer na sua vida, e que vai ser sempre um pai presente na vida dele. Eu agradeço por isso, pois sei que isso o deixa feliz.

Daqui pra frente seguir sem medo, pelos meus filhos. Com Deus me guiando. Jesus disse: “no mundo, tereis aflições. Mas tenha bom ânimo, porque eu venci o mundo!”
E eu também vou vencer!



No fim disso tudo, ele respondeu que o que eu decidir em relação ao Mateus ele vai me apoiar sempre.

É isso amigas. Desculpe pelo desabafo e pelo longo post. Eu estava realmente precisando desabafar.

Beijos grandes.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

10 SEMANAS + CÓLICAS = BUSCOPAN + REPOUSO!

Olá meninas!
Durante essa madrugada senti um pouco de cólicas. Amanheci o dia no hospital. Após vários exames o médico constatou que não havia problema nenhum, que devia ser só por que o últero está crescendo mesmo. Mas, por precaução, me medicou, me deu atestado e mais uma série de recomendações: não fazer esforço, não me estressar, etc. Repousei (dormi a tarde inteira, delícia) e as cólicas passaram, todas! Agora, uma coisa ruim: os enjôos, que estavam fracos, hoje voltaram com toda a força: o dia inteirinho provocando vômito. Aff!!!

Porém, fora isso (os fortes enjôos) estou ótima!

Bom final de semana à todas vocês!

Volto semana que vem, com notícias da 11ª semana!

Beijos!

quarta-feira, 14 de julho de 2010



Madrugada, 2h30, e eu lá, com o olhão aberto, olhando para o teto, imaginando um deliciosa ceia de natal no prato. A vontade era tão grande que eu até sentia o cheirinho do chester, minha boca salivava. Esse foi o desejo desta madrugada. Arroz, peito de chester fatiado, farofinha e salada de maionese. Nem precisava do restante da ceia, só isso já tava bom. Quando os enjôos começam a diminuir, que eu penso que os desejos da madrugada vão diminuir também, eis que surge a Ceia de Natal nos meus desejos, rs.



Depois de muito pensar e me conformar de que esse desejo não vai ser satisfeito antes do final do ano, surge outra preocupação para me afastar do sono: as finanças. Em janeiro será hora de matricular o Mateus no maternal. Estarei grávida de 9 meses, ou seja, além dos gastos com material escolar, matrícula e mensalidade terei de concluir o enxoval do neném. Daí comecei a pensar daqui a dois anos, quando for a hora de colocar o caçula na escola. Material, matrícula e mensalidade em dobro. Me adiantei um pouquinho no tempo e me vi daqui a 18 anos: material e matrícula da faculdade. Em dobro. Ai, socorro!!!

Essas são preocupações de mãe solteira. O pai do Mateus só pode me ajudar com uma parte que, hoje, dá para as fraldas e parte da alimentação dele. Fico com os gastos de plano de saúde (que vai subir para 450,00 para nós três - vou ter que abrir mão), babá, roupas, calçados e a outra parte da alimentação sozinha. Com a outra criança, nem se fala. Nem conto com isso (melhor, menos estresse). Comecei a pensar no que fazer para dar conta de tudo isso sozinha. Meu emprego não é estável. Além disso, o que ganho é suficiente, mas não o bastante para sustentar sozinha uma família de três pessoas (lembrando que eu ainda pago aluguel). A única solução encontrada foi a de retomar os estudos e passar num concurso. Tenho de retomar esse plano que, durante muito tempo foi prioridade em minha vida e que foi colocado de lado quando eu engravidei do Mateus. Vou recomeçar, estudar e retomar meus concursos, inclusive para outros estados (dia desses sonhei que eu estava tomando banho no Rio Negro. Já pensou, passar em um concurso lá em Manaus?). Sei que ainda passarei muitas noites em claro com essas preocupações, mas pelo menos já tenho o ponto de partida da solução dos meus problemas...
Beijos à todas!

terça-feira, 13 de julho de 2010



10 semanas!!!

Olha o que acontece com 10 semanas. Meus comentários estão em negrito.

O bebê já consegue chutar, engolir e se movimentar, feitos incríveis para uma criaturinha que ainda tem o tamanho de um batom! Nas próximas semanas, no entanto, seu filho ou filha deve dobrar de tamanho. Pode ser que você note as roupas cada vez mais apertadas, porque o seu útero está agora quase preenchendo a região pélvica. Realmente, minhas roupas estão cada vez mais apertadas. Estou enrolando pra comprar roupas novas porque estou sem dinheiro, mas vai ser inevitável começar a comprar no próximo mês...
Começa o período fetal. O embrião agora é chamado de feto. Seu comprimento varia de 30 a 42mm e seu peso aproximado é de 5g.
Cerca de 250 mil novos neurônios são produzidos a cada minuto. O coração está pronto. Os olhos deslocam-se para frente e os dedos começam a separação.
Já se passou a fase crítica de malformações congênitas, mas fique sempre atenta, pois drogas e raio-X ainda atrapalham o desenvolvimento do feto.
Através da ultra-sonografia é possível medir a translucência nucal, exame que pode indicar o diagnóstico de Síndrome de Down. Esse exame só vou fazer na 13ª semana porque, com muita sorte, já vai dar pra ver o sexo do neném (do Mateus eu só descobri na 18ª semana)
O corpo da mamãe está mais redondo, a glândula tireóide está maior devido ao aumento de hormônios. Isso provoca sensibilidade, irritação e choro fáceis. Isso é notável em mim. Esses dias eu voltei do serviço pra casa chorando (chorei mais de meia hora)... fiquei lembrando do tempo em que eu não tinha tanto problema pra resolver sozinha, do tempo em que a vida era mais fácil...
Por outro lado, o mal estar como os enjoos e azia diminuem. Aleluia, isso é verdade! Continuo com enjôos , porém, menos intensos. Já até consegui comer feijão essa semana! Rs.

Meus dois amores (um estampado na camiseta e o outro na barriga):



MATEUS

Não sou evangélica, mas procuro buscar o que cada religião tem de melhor. Comprei para o Mateus o DVD Diante do Trono para Crianças e ele amou. Presta atenção em todas as musiquinhas, nem pisca. E eu fico feliz pois, em todas elas, eles falam em Deus. Vejam a concentração dele assistindo ao DVD:





Beijos à todas!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

9 semanas



9 SEMANAS

Ai... faltam só 5 semanas para acabarem os enjôos. Mesmo com tanto enjôo, eu engordei 2k nessas 9 semanas. É que, como não consigo comer direito, passo o dia beliscando. Na gaveta da minha mesa de trabalho tem biscoitos, salgadinhos, frutas, balas, chocolates... o tempo todo estou mastigando alguma coisa. Sei que isso não é o correto, mas é o jeito que eu consegui de diminuir um pouco os enjôos.

Minhas roupas se resumiram à menos da metade do que eu usava antes. Minhas camisas ficam com os botões todos esticados (rs) na barriga e nos peitos, as calças, com o botão aberto (e mesmo assim só uma que ainda passa pelo quadril, que se alargou bastante). Vestido, ninguém, agüenta usar nesse frio. Então, o que me resta fazer é ir à uma loja de gestante e comprar roupas para a ocasião. E eu adoro roupas de grávida, acho lindas: batinhas, vestidos, legging... E pensar que no começo do ano juntei tudo o que restava da minha fase gestante e dei, rs... E o pior é que parece que minha barriga ta maior do que na primeira gestação. Já até li alguma coisa do tipo: na segunda gestação a barriga tente a crescer mais porque ainda ta tudo meui “frouxo”, rs. E faz só um ano e meio que deixei de ser gestante, então presumo que a barriga vai crescer mais mesmo... e por falar em barriga crescendo, nessa gestação estou mais relaxada com os cremes. Tenho um da Natura, que foi o que eu usei na minha primeira gestação e me ajudou muito, mas esqueço de passar... acho que também é pelo fato de que, na primeira gestação eu não tinha um bebê em casa pra dar atenção. Agora a situação é diferente e, quando tenho um tempinho pra cuidar de mim, já estou tão cansada que faço tudo pela metade!!!

Por falar em Mateus, estou tendo um problema sério com ele em relação à chupeta. Até 1 ano, ele só usava a chupeta pra dormir, mas agora, passa o dia inteiro com a chupeta. A gente até tira quando ele ta distraído, mas não passa nem 5 minutos e lá está ele, procurando, chorando pela chupeta novamente. E o pior disso tudo, é que os dentinhos estão começando a ficar pra frente... alguma dica do que fazer?

Meninas, terei pré-natal amanhã, vou levar o resultado da bateria de exames de laboratório. Depois volto com mais notícias (e as prometidas fotos).

quinta-feira, 1 de julho de 2010



Vamos apoiar!!!

MANIFESTAMOS PELAS MÃES


Mãe que dá o melhor de si e convive com a crônica sensação de que nada é o suficiente.

Mãe de carne, osso e vísceras que, ao se perceber humana, sente-se cada vez mais distante do ideal de devoção da Santa Mãezinha. E por isso se culpa.

Mãe que comprou o sabonete com óleos essenciais, o iogurte com fibras, o desinfetante com cloro ativo, a fralda com bloquigel e mesmo assim seu filho não dormiu a noite inteira, seu marido se queixa e sua casa não é o templo limpo, perfumado e livre de insetos que aparece na TV.

Mãe mulher, dona de casa, profissional e amante, que segue passo a passo as dicas das revistas femininas para conciliar seus inúmeros papéis e virar “super”, mas ainda não encontrou sua capa.

Mãe cuja única preparação para a mais dramática mudança da sua vida foi o cursinho da maternidade e, se privilegiada, a decoração do quartinho e a compra do enxoval.

Mãe que vive em uma sociedade que a glorifica, ao mesmo tempo em que a obriga a terceirizar a criação dos seus filhos. Seja por necessidade, independência ou reconhecimento. Como se, em qualquer um desses casos, essa não fosse uma decisão extremamente difícil.

Mãe que se divide diariamente entre a administração do lar e da profissão, encarando múltiplas jornadas que a levam constantemente à exaustão física e emocional.

Mãe que se dedica de corpo e alma ao significativo projeto de criar uma criança, enfrentando um nível de cobrança superior ao de qualquer chefe ranzinza e cliente exigente. 365 dias por ano, 24 horas por dia. E mesmo assim é percebida como alguém que não faz nada. Até por si mesma.

Mãe pobre que, quando opta pelos filhos, é acomodada. Quando rica, é madame. E, quando profissional, é ausente.

MANIFESTAMOS PELA MATERNIDADE

E, portanto, pela liberdade de sentir. De seguir os instintos. De viver em plenitude emoções e sentimentos totalmente femininos. Pois negá-los, seria abrir mão daquilo que faz da mulher, um ser único.

Manifestamos pelo direito de cada mulher escolher o papel que melhor lhe cabe no momento. Sem se sentir pressionada, desmerecida ou julgada pelo que decidiu não ser.

Manifestamos por parir de forma saudável, humana e tranquila e que essa seja uma decisão consciente da mãe. Amparada por uma equipe de profissionais da saúde que a respeitam, orientam, acompanham e zelam pelo bem estar dela e do bebê.

Manifestamos pelo direito de amamentar a cria, sem ser pressionada por profissionais da saúde mal formados ou parentes bem intencionados, a substituir por mamadeira, o alimento que só o seu peito pode dar.

Manifestamos pela aceitação da metamorfose e da mudança de valores que a chegada de uma criança proporciona na vida de qualquer adulto. E pela valorização desta transformação na sociedade, como contraponto para a cultura do egoísmo e da juventude eterna.

MANIFESTAMOS PELO ATIVISMO ANÔNIMO E INCANSÁVEL DAS MÃES

Nas trincheiras domésticas de uma sociedade cada vez mais dominada pelas leis cruéis do mercado.

E apoiamos as mães que questionam. Que boicotam.

Que compram e deixam de comprar. Que sabem o que servem à mesa e o que jogam no lixo.

Que desligam a TV, controlam o videogame e a quantidade de açúcar.

Mães que tentam proteger a infância e não desistem diante do bombardeio de mensagens que estimulam a erotização e o consumo precoces.

Mães que empreendem, que inventam, que abrem mão, que buscam alternativas, que assumem o vazio e a sobrecarga. E promovem viradas.

Mães que brigam por uma escola melhor, mais humana e significativa; pública ou privada.

Que pensam globalmente e agem localmente, casa a casa, família a família.

E que administram seus lares, como se ali começasse a mudança que desejam para o planeta.

MANIFESTAMOS PELA TOMADA DE CONSCIÊNCIA FAMILIAR

Pela valorização do papel da mãe no seio da família e pelo fim das hipócritas tentativas de minimizar a diferença que a presença dela faz.

Pelo reconhecimento da vital importância da maternidade para a humanidade, e por ações sociais e políticas que valorizem e estimulem a atuação da mãe.

Por uma rede de relacionamentos que coloque novamente mulheres de diferentes gerações em contato, reconstruindo referências que foram deturpadas e estereotipadas pela mídia e pela sociedade.

Por mães unidas para estudar, compartilhar experiências e desenvolver novos pontos de vista para este tema milenar, universal e ainda tão incompreendido.

Por uma nova formação familiar, focada no bem estar integral dos seres humanos e não somente no bem estar material.

Por pais que valorizam a tomada de consciência materna, dando sua participação necessária para que ela floresça. Mesmo sem entendê-la completamente.

Por mães que partilhem com seus parceiros as responsabilidades, agruras e alegrias de se cuidar dos filhos, sendo entendido que eles pertecem aos dois, igualmente.

Manifestamos pela ausência de fórmulas, de guias práticos e de respostas prontas, pois cada mulher é livre para buscar seu caminho e desenvolver sua história. No seu tempo, no seu ritmo e na sua individualidade.

Manifestamos pela conciliação de uma maternidade moderna com uma maternidade mais plena.

Manifestamos por você e por nós. Pela Terra e por todos os filhos que dela vieram e ainda virão.


Manifestamos pelas mães!