sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

MATEUS, 1 MÊS DE VIDA!!!



Puro amor de minha alma
Estrela linda e brilhante
De rostinho fascinante
Razão desse meu viver
Orgulho, carinho...bem querer.

Es toda a felicidade
Na minha vida meu filho
Razão de todo amor
Iluminando meus dias
Que Deus te abençoe pra sempre
Um anjo em forma de gente
Eu te amarei para sempre.

Suave riso inocente
Infinita admiração
Luz divina e reluzente
Voce meu filho querido
Amor... pulsar do meu coração


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Relato de parto, parte 2

FINAL DO RELATO DE PARTO E NOVIDADES!





Oi meninas!!!

Estou sumida, não é? É que quando o Mateus tira o cochilo da manhã (cada vez mais raro) eu aproveito pra fazer alguma coisinha de casa e quando ele tira um cochilo à tarde eu aproveito para cochilar junto, he he...
Primeiro quero agradecer pelas visitas e pelos recadinhos. Bom ver que minhas velhas amigas passam sempre por aqui e que cada vez novas amigas aparecem por aqui também, mesmo eu ainda não podendo retribuir às visitas!!!


FOTO DE HOJE DE MANHÃ (20 DIAS!). OLHEM AS BOCHECHAS:



Hoje Mateus completa 20 dias!!! Gente, como eles crescem nessa fase! Está ganhando peso rápido! O apelidei de “Mateus Bolinha”, pois está bem pesadinho. Também, pelo tanto que mama: mamadeira de Nan ( 90ml) a cada 4 horas e peito nos intervalos. Já faz dez dias que estou dando o Nan na mamadeira (no copinho ele derramava muito, continuava com fome e o Nan está caro pra desperdiçar) e ele não largou o peito, graças à Deus. Como já disse, estava com dificuldades para amamentar por conta da mamoplastia e só o peito não estava sendo suficiente. Hoje dou o peito pra ele sempre antes da mamadeira, pois é a hora em que ele está com fome e suga bastante, me dando esperança de aumentar meu leite. Porém, meu leite continua saindo pouco, apenas goteja do peito.
Ele também procura o peito sempre que está em meu colo, independente de estar com fome ou não. É uma forma que ele achou de se acalmar, ele adora ficar pertinho de mim e chega a fechar o olhinho quando está mamando no peito. Muito fofo.

Bom, vamos às novidades: antes de ficar grávida eu tinha um medo enorme de como eu conseguiria as coisas. Pensava: sozinha já é difícil de conseguir, imagine com filho. Mas depois que eu fiquei grávida, tive certeza de que aquela criança me traria muitas oportunidades, seria portador das graças de Deus em minha vida. Pois bem, Mateus já me trouxe boa sorte. A primeira graça de Deus em minha vida depois da vinda dele é a realização de um grande sonho: o da casa própria!!! Meu marido e eu compramos nosso apartamento!!! Apareceu “do nada”, uma ótima oportunidade, que se encaixa em nosso orçamento e que deu tudo certo para a compra. O apartamento tem 3 quartos, com uma suíte e tem 76 metros quadrados! Não é na cidade onde eu moro, mas a cerca de 10 minutos de carro da minha atual casa, em Valparaíso (Goiás). Pelas nossas contas, vamos quitar o apartamento em 8 anos, daí o venderemos e compraremos uma casa por aqui, que é nosso grande sonho. Não sei se vocês se lembram, mas temos um lote, que ganhei. O problema é que estamos impedidos de construir até que o governo legalize a área. Como não queremos esperar muito, fomos ver alguns apartamentos, até que surgiu este. A entrega é só para agosto de 2010, mas só de saber que é nosso, e que está sendo construído, me anima!!! Obrigada Senhor!!!


CONTINUAÇÃO DO RELATO DE PARTO

Bom, meu marido foi para o quarto na frente, e a enfermeira “embrulhou” o Mateus, o colocou em meus braços e fomos para o quarto, na maca. Eu estava tão feliz, só pensava na maravilha que tinha sido os últimos instantes. Quando cheguei ao quarto, estava cheio de gente nos esperando. Minha sogra foi logo pegando o Mateus e eu fiquei um pouco confusa, não sabia direito o que estava acontecendo, estava meio grogue ainda e ainda por cima não podia abrir a boca (pra não entrar gases). Me lembro da enfermeira, com a ajuda do meu marido, me colocando na cama e via o barulho das minhas cunhadas e sogra tirando fotos como Mateus. Só queria ficar com ele nos braços, afinal, havia apenas 4 horas que ele havia nascido!
Logo as visitas se foram e ficamos apenas eu, minha mãe e meu marido. Aproveitei para amamentar e descansar um pouco. Lá pela meia noite veio um lanchinho líquido, eu estava morrendo de fome pois estava em jejum desde a noite anterior. Comi e tentei dormi. Foi aí que aconteceu a pior coisa: a tal da bexigoma. Vou explicar: a última vez que havia feito xixi foi antes da cirurgia, às 5h da tarde. Pensei que quando ficasse com vontade de fazer xixi faria e pronto. Mas não foi bem assim. Por causa da anestesia não sentia vontade de fazer xixi, mas minha bexiga estava enchendo rápido (por causa do soro, um litro após o outro). Quando foi umas 2h da manhã, chamei a enfermeira e me queixei de uma dor na barriga, que pensei que fosse por causa da cirurgia, mas era a bexiga chei demais. Ela disse que não podia fazer nada, que era por causa da anestesia que estava passando. Também reclamei de um calor insuportável, chegava a suar a testa de tanto calor, embora minha mãe e meu marido estivessem de blusa de frio. Ela disse que também era efeito da anestesia. Pois bem, tentei dormir, em vão. Quando foi 5h da manha, não agüentei mais e comecei a chorar. Foia a pior dor que senti na minha vida, parecia que havia uma espada me cortando ao meio. Minha mãe, assustada, foi chamar a enfermeira. Foi aí que veio outra enfermeira e perguntou se eu já tinha feito xixi. Eu disse que não e ela falou que era por isso. Trouxe a “comadre”, suspendeu o encosto da cama para facilitar, jogou água quente sobre meu ventre para estimular e disse para eu relaxar. Foi aí que comecei a esvaziar a bexiga devagarzinho. Fiquei uns dez minutos urinando e o alívio da dor veio instantaneamente. Foi aí que eu consegui dormir novamente, depois de 3 horas de dor...
Pela manhã veio a enfermeira me ajudar a tomar banho. Não teve nada melhor, foi um alívio e me ajudou a descansar. Não tive tonturas ou queda de pressão ao me levantar. Aliás, não tive muitos problemas com a anestesia: não senti dor ao tomar a anestesia, não vomitei nem senti náuseas... o único incômodo decorrente da anestesia foi o calor insuportável que senti e que segundo a enfermeira era efeito colateral da anestesia. Fora isso, nada mais. Logo depois veio a enfermeira dar o primeiro banhinho do Mateus e à tarde, quando eu pensei que ia dormir um pouco (estava exausta da noite anterior, sem dormir por causa da dor) começaram a chegar as visitas. Essa parte, como eu disse anteriormente em outro post, foi um capítulo à parte. Em 6 dias eu havia recebi mais de 30 visitas! O problema não eram as visitas em si, mas o tempo que elas demoravam! Isso cansa! Jurei pra mim mesma que não visito mais nenhuma mãe em hospitais e só farei visitas aos recém-nascidos depois de pelo menos 15 dias, pois só eu sei o tanto que é chato!
No segundo dia a pediatra deu alta para o Mateus (com a condição de eu dar Nan como complemento) e meu médico também me deu alta. Tiramos esta foto antes de sair do hospital e viemos embora, meu marido, meu filho e eu, minha mais nova família!



No caminho pra casa me emocionei e chorei. Pensei que era uma nova vida que começaria a partir daquele momento. Agradeci muito a Deus por tudo. Vim rezando do hospital até em casa. Cheguei em casa estavam todos nos esperando, minha avó tinha até decorado a portinha do quarto:



Fomos recebidos com flores:



Foi uma nova vida, um novo ciclo que se iniciou. Ainda estou aprendendo a ser mãe, e apesar das dificuldades, tem sido maravilhoso!



Beijos do Mateus em todas as titias:

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Relato de Parto, parte 1

OLÁ QUERIDAS!!!

Vim postar a primeira parte do relato de parto. Aos poucos escreverei a segunda parte... Mateus tem tomado todo o meu tempo. Hoje ele teve cólicas, gemeu e se espremeu a manhã todinha e fiquei das 8h às 12h fazendo massagem nele, só melhorou depois de alguns “puns”... Agora dorme um pouco, enquanto vim rapidinho para publicar o post de hoje...


Bom, e foi assim...

Na útima consulta, minha pessão ainda não havia baixado e meu pé estava assim:



O médico indicou a cesária, conversamos bastante, liguei para algumas pessoas e tive medo de esperar mais por todos os motivos aqui citados. E lá fui eu...

Cheguei ao hospital fui direto para o Centro Obstétrico. Cheguei lá e uma enfermeira muito boazinha veio conversar comigo, explicar todos os procedimentos e fiquei aguardando a equipe se preparar. Estava tocando uma música da Enya e fui me acalmando...



A enfermeira veio nos buscar, meu marido o tempo inteiro ao meu lado. O anestesista, muito boa pessoa por sinal, também me acalmou bastante. Lembro de, enquanto esperava os preparativos da equipe, olhei para o relógio (17h10min) e Mateus nasceu às 17h23min, realmente muito rápido. Estava tão nervosa que tremia, sentada na maca e o anestesista perguntou se eu estava cm frio. Respondi que era nervosismo e uma enfermeira muito boazinha veio me acalmar, acariciou minha barriga e conversou comigo. Meu marido, que olhava tudo da porta do C.O. (ele só entrou depois que eu me deitei, já anestesiada) falou que eu parecia um franguinho assustado, à espera do abate (maldoso ele, né?! Rs). O anestesista veio pra aplicar a anestesia e a enfermeira pediu pra eu encostar o queixo no peito e relaxar os ombros. O anestesista falou que eu ia sentir uma picadinha, mas eu não senti absolutamente NADA. Enquanto tomava a anestesia fazia preces pedindo proteção à Deus e que tudo corresse bem. Ainda assim estava muito nervosa. Deitei na maca e logo senti as pernas formigarem. Meu marido ficou em pé atrás de mim, mas o tempo todo beijando meu rosto, me pedindo calma e falando palavras de segurança, e de estímulo. Sentia meu corpo balançando e imaginava tudo o que estava acontecendo.



Rapidamente escutei a famosa frase: você vai sentir agora muita pressão agora. Fiquei aguardando e senti uma sensação muito ruim, o Mateus estava quase embaixo da minhas costelas.



De repente meu marido olhou por cima do pano e começou a repetir emocionado: "nasceu, amor, nasceu". Escutei o chorinho e o pediatra dizendo: 17h23min. Logo senti um pesinho sobre minhas pernas e logo imaginei que era ele deitado sobre mim:



O trouxeram para que eu o visse, nem sei o que se passava em minha cabeça nessa hora, só chorava. O Mateus estava quietinho nas mãos do pediatra. Lembro de ter falado: “oi meu filho”, chorando.



O pediatra falou que ele estava bem e o levaram para os procedimentos de rotina, meu marido acompanhou e eu fiquei perdida em pensamentos.



Pedi para me sedarem, pois sabia que para me costurarem levaria mais de meia hora, e estava muito ansiosa para sair dali. Dormi e acordei no pós parto, com o André ao meu lado segurando o Mateus no colo e falando: mamãe, olha quem está aqui! Ainda estava zonza quando ele tirou nossa primeira foto juntos. A enfermeira apertou o meio peito e saiu o colostro, então ela o colocou em cima de mim, para a primeira mamada e logo na primeira tentativa ele agarrou o peito e mamou bem! Depois da mamada o André o levou para a janela de vidro, havia muitos familiares querendo vê-lo, e eu fique descansando.
A toda hora a enfermeira vinha saber se eu já estava sentindo as pernas. Me esforçava para levanta-las, mas só consegui um tempo depois. André ficou ao meu lado, conversando comigo e esperando o tempo passar. Não estava sentindo dor nenhuma e até falei pra ele, brincando: “amor, tô pronta pra outra” (acho que ainda estava sobre efeito dos sedativos, rs). Cerca de uma hora depois, quando já sentia as pernas fomos para o quarto.

Ainda no C.O., antes de ir para o quarto:




CONTINUA...