quinta-feira, 28 de julho de 2011
Uma menininha...
Um dia senti que a vida
iria me presentear
me dar uma menininha
para com ela brincar
o sonho virou verdade
e a menininha nasceu
parecia uma bonequinha
a mais linda que Deus me deu.
A dúvida então surgiu
como essa bonequinha chamar
pensei em chamá-la Carolina, Ana
mas, nada de acertar.
Fiquei então a pensar...
vou por um nome
que todos vejam
o jeito que ela será
vou chamá-la "Clara"
e todos com alegria
irão relembrar
brilho, meiguice, ternura, amor
e nossas almas encantará.
(Autora: Dorailze Souza - com adaptações.)
Clara (muito) doente!
Meninas, foi só eu falar que a creche estava deixando meus meninos muito doentes e que não sabia o que fazer que veio a bomba: fui buscar a Clara na creche na terça-feira e eis que a encontro com os olhinhos vermelhos, quentes e lacrimejando. Fui ao hospital (dessa vez demorou só uma hora para sermos atendidas) e foi diagnosticada a conjuntivite. 7 dias sem poder ir para a creche. E eu, 7 dias de atestado, em casa, pra poder cuidar dela. Além disso, ela também estava super resfriada, com o peito e o nariz muito congestionados. Colírio nos olhos, xarope e nebulização 3 vezes ao dia. Ah! E ela que sempre foi muito boa de boca (conto depois em outro post) ficou sem apetite e deixou de comer.
Como eu tive de dar muuuuuita atenção pra ela, Mateus ficou enciumado e se isolou. Um dia estava nebulizando a Clara e ele sumiu. Deixei-a no carrinho e fui procurar por ele. Encontrei-o aí, escondido:
Pois bem, fiquei a semana passada praticamente toda com ela em casa, tratando, e ela ficou boa. Daí veio a culpa de levá-la novamente para a creche e o medo dela piorar. Eu e o thiago decidimos procurar outra creche, mais arejada, com mais monitoras, ou então procurar outra babá pra ficar com ela em casa, senão, de fato, vou acabar sendo demitida (e ainda não decidi sobre isso). Semana passada, que fiquei em casa, tinha duas reuniões importantes no trabalho que tiveram que ser adiadas por minha causa.
Essa semana também tá muito corrida. Thiago viajou, volta só no domingo, até lá estou só com as duas crianças. Ontem a Clara resolveu que não ia dormir cedo e deu 20h30 da noite e eu ainda não tinha jantado nem tomado banho. Minha irmã se ofereceu pra ficar com ela (Mateus já tinha dormido) e eu tomei meu banho, depois a fiz dormir e finalmente jantei. Só que a essa altura a fome já tinha passado...
Bom, eu tinha muita coisa pra falar deles, mas como fiquei em casa e sem computador, acabei esquecendo. Vou anotar num caderninho as coisas que tiver que falar aqui e volto depois, tá?
Ah! E obrigada por tantos recadinhos! Leio cada um com um sorrisão no rosto. Cada uma de vocês são muito especiais e a razão desse bloguinho!
Beijos nossos!
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Pensativa...
Ultimamente ando meio pra baixo. Na verdade, queria fazer pela Clara o mesmo que fiz pelo Mateus: ficar um tempo em casa após o término da licença-maternidade. A creche até que não é ruim, mas nada se compara a ficar em casa e ter o carinho e o cuidado da mamãe. Queria poder acompanhar a alimentação dela, ir introduzindo os alimentos aos poucos, como fiz com ele, acompanhar os progressos (sentar sozinha, as gracinhas novas), não deixá-la tanto na frente da TV (lá, eu sei que elas fazem isso)... ontem fui buscá-la e escutei um chorinho (já é o segundo dia consecutivo que a escutamos chorando ao ir buscá-la) e percebi que as tias a tinham deixado no carrinho, num canto, enquanto entregavam as outras crianças aos pais (estava cheio de pais lá no portão). Minha pequena, chorava, reclamava, balbuciava e se debatia no carrinho, querendo chamar a atenção...
Mateus também tem sentido minha falta como nunca sentiu antes. Ele chora na hora em que saio para trabalhar. Regrediu nas fases, voltou a usar fraldas o dia inteiro (estava quase desfraldado), não está comendo bem e vive doente. Imunidade sempre baixa. Foram três semanas seguidas de doença lá em casa. Fomos parar no hospital novamente, na quinta passada e, como ele ainda não tem plano de saúde e os hospitais públicos estão em greve, foram 270,00 entre consultas e remédios. A garganta dele estava tão infeccionada que ele babava sem parar porque não conseguia engolir a saliva. E a febre, de 39.5⁰, não baixava de jeito nenhum.
Fico pensando até que ponto vale a pena ver meus filhos passando por isso pra que eu possa trabalhar e eles tenham um pouco mais de “conforto”. Há dias que venho pensando seriamente em largar o emprego, juntar tudo o que tenho direito (FGTS, seguro desemprego etc) e ficar em casa por mais um tempo. O problema é se eu não conseguir outro emprego quando a reserva econômica acabar.
Peço a Deus todos os dias que ilumine minhas idéias e me mostre o melhor caminho a seguir. Coragem é do que preciso. Se for pra parar de trabalhar, que me dê coragem pra enfrentar as dificuldades financeiras que virão, e se for pra continuar trabalhando, que me dê coragem pra sair de casa todos os dias e deixar o Mateus chorando ao sair e encontrar a Clara chorando ao voltar...
Beijos em todas!
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