terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Muitas novidades!!!



Muitas coisas aconteceram, umas boas, outras não:

VIROSE

Semana passada tivemos um piripaque. Começou comigo, no domingo. Depois do café-da-manhã, comecei a ter uns enjôos estranhos, calafrios. Vomitei todo o café-da-manhã, depois o almoço e depois o lanche da tarde. Fraca, resolvi ir para o hospital. Pedi pra minha mãe receber o Mateus (que estava na casa do pai), liguei pro meu pai me levar (estava sem nenhuma condição de dirigir) e pro Thiago ir ficar de acompanhante, caso ficasse internada. Cheguei ao hospital, fraca, com dores no estômago (de tanto vomitar), febril e com pressão 14x8. Fui logo para o soro e para exames. Tomei dois litros de soro com medicação, fiz exames de sangue (normal) e urina (que acusou proteína, vou repetir o exame esta semana). Como não foi achado nada, diagnosticaram virose. Na terça-feira, a babá do Mateus acordou de madrugada vomitando. Acabei passando a virose pra ela. Estado de alerta. Sabia que em breve o Mateus começaria com os sintomas, o que aconteceu na quinta-feira. Muito vômito, febre e diarréia, tadinho. Fomos para o hospital e pela primeira vez na vida ele foi furado com agulhas. Me acabei quando o vi com aqueles olhinhos pedindo proteção enquanto a enfermeira procurava uma veia nos finos bracinhos... peço a Deus todos os dias que me faça sofrer no lugar dele, se isso tiver de acontecer de novo. Bom, ele foi medicado e na sexta já estava bem melhor. No sábado oi a vez da minha mãe, com os mesmos sintomas. É o surto de virose que está tendo aqui... aff.

NATAL

Na sexta, 24, o pessoal do meu serviço fez um chá-de-fraldas surpresa pra mim. Nossa, como é bom ganhar fraldas!



A noite de Natal foi tranqüila, fui pra casa do meu pai, mas voltei logo, às 22h já estávamos em nossa cama, dormindo. Antes de ir pra casa do vovô:



E no sábado Mateus foi pra casa do pai dele e ganhou uma bicicleta. Nossa, quanta felicidade estampada no rostinho dele. O pai dele me disse que, para ele querer dormir, quase teve que colocar a bicicleta em cima da cama, rs.

CLARA

Semana passada tive pré-natal dos 8 meses. Tudo normal, com exceção da proteinúria que vai ser avaliada esta semana com novo exame de urina. Engordei menos de 4kg nos 8 meses de gestação (estranho isso, mas o médico não disse nada). Na primeira consulta pré-natal, com 2 meses de gestação, eu estava com 62.7kg e na última consulta, com 8 meses de gestação, 66.1kg, ou seja, engordei 3,4kg até hoje! Se continuar assim, não vou ganhar nem 5kg em toda a gravidez! Será que isso é normal? Acho que o médico não falou nada porque meus exames de sangue estão normais e a barriga tem crescido dentro da tabela. Clara também está com peso e tamanho normais para a idade gestacional (34 semanas): 2.525kg e 44 cm. Faltam ainda 6 semanas, acho que ela vai nascer com mais de 3kg se chegar até o final...
Olha o tamanho das bochechas dela:



Não me canso de olhar pra ela, rs.

Beijos em todas!

sábado, 25 de dezembro de 2010

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Visitas pós-parto

Resolvi fazer o chá-de-bebê. Tava bem desanimada quanto a isso, O problema, é que o dinheiro que tenho não dá pra comprar tudo o que falta do enxoval, mas talvez dê pra fazer um chá. Resolvi marcar pro dia 08/01. Estou correndo com os preparativos... espero que dê tempo!

Outro dia falei aqui que ia escrever aqui sobre visitas ao recém-nascido. Bom, tem gente que não liga, mas minha primeira experiência foi traumática. Recebi muita visita, que começram a chegar duas horas após o parto, quando eu desci para o apartamento e que se estenderam até uns 15 dias após o parto. Não me lembro de nenhum dia em que não recebi visita nesse período. Isso me cansou muito, vivia cansada, com sono, com as refeições e o sono atrasados e com dores nos pontos (meu quarto não tinha espaço pra receber as visitas, então, tinha que recebê-las na sala, sentada numa cadeira). As pessoas não se lembram que, após a chegada do bebê, seus horários são os horários dele. Você só dorme quando ele dorme, por exemplo. Passava a noite acordando de 3 em 3 horas para amamentar e, durante o dia, enquanto ele dormia, eu não podia dormir também, pois tinha que receber as visitas. Ou seja, passava praticamente 24h sem um sono decente. Parecia um zumbi. Mateus nasceu numa terça-feira e no sábado, 4 dias depois, contei 12 pessoas lá em casa, todos sentados na sala, eu sentada na cadeira da cozinha (não tinha mais espaço no sofá) e Mateus passando de mão em mão (isso devia doer o corpinho dele, ele quase não ficava no berço). Eu, como mãe boba e de primeira viagem, não falava nada com medo de magoar as visitas. Depois disso, jurei que nunca mais visitaria uma mãe com recém-nascido antes dos 15 primeiros dias.

Li um post num blog, sobre esse assunto, que adorei, fala justamente sobre isso, me lembrou um pouquinho do que passei e gostaria de compartilhar com vocês:

"Ufa, parei. Agora faz exatamente uma semana de quando sentei pela última vez nesta cadeira para escrever alguma coisa. Olhando para trás, fica a impressão de ter vivido um único e longo dia. A começar pelas visitas incessantes no hospital e a sensação de estar no palco do extinto programa ‘Porta da Esperança’, visto que a porta do quarto abria sempre nos piores momentos, trazendo a visita certa na hora errada e, em algumas ocasiões, a visita errada na hora errada.

É, no mínimo, de se estranhar este hábito estabelecido por nossa sociedade, de receberem visitas, mãe e filho, logo após o parto. Seria comparável a alguém que se submete a uma operação de apendicite e resolve dar uma festa no dia seguinte. Considerando que pouquíssimo antes o pequeno Vicente estava dentro de um útero, me pareceu um erro submete-lo à conversa animada dos parentes e amigos, aos flashes de câmeras fotográficas e àquela turma que insistia em pega-lo no colo.

E ainda tem gente que confunde visita a maternidade com ‘talk show’; sentam-se na poltroninha e ficam, horas à fio, entrevistando os pais, que mal tiverem chance de curtir o momento tão especial. Quando a nova família finalmente chega em casa o telefone não pára, toca de dez em dez minutos, porque, afinal, todos querem saber das novidades. Estou pensando em disponibilizar um boletim eletrônico, tipo aqueles do trânsito, para atender tanta demanda por informação:

9:14-Vicente permanece dormindo.
9:15- Idem.
9:16- Virou-se para o lado direito.

Acredito que nos últimos trinta dias devo ter dormido apenas umas quatro noites em casa e -como já se tornou habitual- para incrementar as emoções do fim de semana, na sexta-feira fiz uma viagem estilo ‘bate e volta’ pra Rosário, na Argentina. Resumindo bem a história, a volta para o Rio envolveu uma carona num Mustang cor de sangue 73 caindo aos pedaços e minha primeira vez num avião bimotor, daqueles que parecem dois ventiladores de repartição pública.

O teco-teco soava como um cortador de grama gigante e ganhava os céus devagar, enquanto a cabine se transformava em gelo, e eu só rezando para dar tudo certo e chegar a tempo da primeira vacina. Quanto às noites mal dormidas, o choro constante, as fraldas sujas, disso não posso reclamar, Vicente é um bebê maravilhoso. Por enquanto, dorme na hora certa, mama bastante e chora pouco, um anjo.

Gostaria de aproveitar o ensejo para agradecer as mais de 200 mensagens carinhosas que recebi através do post anterior. Vou guardar para quando Vicente puder entendê-las. Agradeço também às visitas e os telefonemas, afinal todos são pessoas queridas que nos querem muito bem. Mas, por favor, não liguem para comentar o texto, tá?
(Bruno Medina - músico da banda Los Hermanos e escritor nas horas vagas.)


Então é isso. Enquanto visitas, tenhamos bom senso. E enquanto mamães, deixemos de ser bobas e vamos falar quando as visitas nos incomodarem.
Volto logo pra falar do piripaque que tive esse final de semana. Beijos!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Dá vontade de chorar...


... com tantas palavras lindas, de força, coragem e incentivo, que recebo de cada uma de vocês, amigas queridas, que me acompanham:

“Menina, tá lindo o blog!
Te admiro muito pela força de encarar tantas dificuldades e ainda conseguir demonstrar delicadeza em suas palavras. Seus filhos têm muita sorte em ter vc como mãe!”

Ñ vejo outra palavra q defina o momento a ñ ser GUERREIRA! Parabéns minha querida! Parabéns pro Mateus e pra Clara por terem uma mãe tão tudona assim!
Fico daqui torcendo pra q td dê certo, orando e entregando sua hora no colo de N. Sra do Parto e acompanhando vcs por aqui ok!?
Força amiga! Mta força!

Muitas outras mensagens de carinho tem chegado até mim por todas vocês, essas são apenas para ilustrar. Gostaria de agradecer pessoalmente a cada uma de vocês com um forte abraço, mas como não tem como, a forma que encontrei foi agradecendo por aqui.

Flores para vocês, minhas amigas:



Adriana
Alê
Alyne
Ana
Bárbara
Carol
Cíntia
Dani
Elen
Gabi
Isabela
Lu
Lua
Maíra
Marília
Paloma
Rafaela
Rosária
Rosi
Tathy
Val
Vanessa



Desculpem-me se esqueci algum nome, abri apenas os comentários dos últimos posts, sei que muito mais amigas que me seguem e lêem o meu blog, muito obrigada à todas!

Também quero deixar registrada minha gratidão ao Thiago, papai da Clara que, em muitas das minhas horas de cansaço e fraqueza, conversou comigo, pacientemente me escutou, e me acalmou dizendo: “você não tem que ser forte o tempo todo... apesar de todas as nossas diferenças e de não concordar com você em muitas coisas, te admiro e fico feliz em você ser a mãe da minha filha”. Fiquei feliz e me senti confortada em escutar isso dele. Feliz Aniversário!



Vim aqui também também pedir algumas dicas à vocês:

1 – Mala da Maternidade
Estou com 31 semanas, não sei se já está na hora de arrumar a mala da maternidade... faltam algumas coisas ainda... (pareço mãe de primeira viagem? rs)

2 – Brincos
Quero levar os brincos para o hospital, porém não sei qual eu compro, se os de aço cirúrgico, vendido nas farmácias ou se de ouro, vendido em joalherias...

Beijos em todas!!!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Sábado agitado!



Oi amigas!!!

Nosso sábado foi muito agitado. Resolvi dar um dia diferente pro Mateus, tirá-lo um pouco da rotina, e tiramos o dia pra passear. Começamos pelo Catetinho, um museu que tem aqui, primeira morada de Juscelino Kubitschek quando chegou aqui no planalto. Eu sabia que Mateus não ia entender nada, mas minha intenção foi levá-lo ao bosque que rodeia o museu, e acertei, ele amou! O engraçado foi ver a estátua de Juscelino e dizer: papai!



De lá, fomos ao shopping almoçar e ver a decoração de natal, mas ele teve medo: Papai Noel então, nem pensar! Não quis descer do meu colo nem pra tirar fotos, rs.



No final da tarde, fomos à festa de aniversário da fofíssima Alice, filha da minha amigona Tathy (que conheci através desse blog!) que aliás, estava uma digna festa de princesinha. Aproveitei pra conhecer o gostoso do Rafael, que está com 4 meses, uma gostosura!



Mateus se divertiu à bessa (a foto do carrinho, foi ainda no shopping, as outras, foi na festinha da Alice):



E ainda ganhei bastante coisa da Tathy, para a Clara! Obrigadão, amiga!

Domingo o Mateus foi passear na casa do papai, mas voltou cedo, por causa do jogo do Fluminense (o André é muito tricolor, rs) , ia ter festa lá.

Hoje nem parece que o final de semana passou, de tão cansada que eu tô, mas to feliz de poder ter proporcionado esses momentos pra ele.

Estou com 31 semanas de gestação e meu abdome ainda está bastante dolorido. Também está acontecendo uma coisa que não aconteceu na primeira gestação: já está saindo leite do meu peito!

Hoje fui ao shopping trocar um tênis do Mateus (comprei ontem e não vi que tinha um pé de cada número – gravidez deixa a gente “voando”) e passei em frente à uma torteria. Nem sou fã de doces, mas minha boca encheu d’água ao ver a vitrine. Aproveitando que só ganhei 4kg nos 7 meses de gravidez, comi com vontade um folheado de pêra com baba de moça e nozes! Pensem num negócio bom! Clarinha agradeceu, rs. Faltam só 9 semanas já estou com saudades, ainda mais porque essa está sendo minha segunda e última gestação (vou fazer um post só sobre isso). Essa semana vou ver o que a Clara já tem e o que falta no enxovalzinho dela! Está mais perto do que longe, agora!



Beijos nossos!