Esperando meu anjo...

PITCHULA, MEU ANJINHO EM FORMA DE CACHORRINHA, VAI EM PAZ!!!



Oi gente!
Tinha preparado um post sobre o Mateus, mas essa semana aconteceram tantas coisas ruins que vou deixar pra publicar o post dele depois...
Esses últimos 7 dias foram muito difíceis pra mim. Foram 5 doenças:
- Inflamação do nervo ciático,
- Alergia a um creme depilatório,
- Crise de pressão baixa,
- Sangramento,
- Gripe e inflamação de garganta e o pior:
a morte da minha cachorrinha, que eu amava tanto.

Vou resumir: tudo começou na quarta-feira passada, com uma dor intensa no nervo ciático. Doía tanto que eu não conseguia ficar sentada. Como eu tinha umas horinhas a mais no serviço, pedi pra ir embora e fiquei em casa colocando compressa e salompas. Na quinta melhorou mais um pouco e na sexta eu já estava quase boa do nervo ciático. Ainda na quinta, passei um creme depilatório na perna (um creme que usei a vida toda e nunca me deu problemas) e não passou nem 3 minutos quando senti minha pele queimar. Lavei rapidamente, mas fiquei com a pele avermelhada sentindo um calor imenso como queimadura de sol. Na sexta pela manhã comecei a me sentir mal. Um mal estar terrível, uma moleza, dor de cabeça... Fui no posto médico aqui do serviço e mediram minha pressão, que estava 8x5, bem baixa. Voltei pra minha sala e fiquei quase o restante do dia todo, de cabeça baixa, com sal na boca. No sábado acordei com minha garganta arranhando mas não dei muita bola, até porque estava com uma gota de sangue na calcinha que estava me preocupando, mas que, graças à Deus, não deu em nada. Quando foi no domingo, minha garganta parecia um ferro, de tanto que doía. Fiquei gargarejando água com sal e quando foi na segunda fui ao médico, que me deu dois dias de atestado. Passei a segunda e a terça de manhã tomando coisas caseiras e repousando e quando foi na terça à tarde percebi que minha cachorrinha não estava respirando bem, inquieta.

Resolvi levá-la ao veterinário, mas não deu tempo de fazer nada: ela teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu (segundo a médica, ela estava com enfisema pulmonar). Chorei muito (e ainda choro) por ter sido uma coisa tão repentina. Eu já sabia que ela poderia morrer a qualquer momento, afinal já estava velhinha (12 anos) e já vinha tendo alguns problemas de saúde, mas pela manhã ela estava relativamente bem: eu estava deitada no sofá quando ouvi os passinhos dela entrando. Peguei-a no colo, ela se deitou sobre minha barriga (ela é pequenininha, pinsher) e me fez carinho (lambidinhas). Quando a vi sobre minha barriga, pensei: “vou ali pegar o celular pra tirar uma foto dela em cima da minha barriga, pois acho que ela e o Mateus não vão tirar nenhuma foto juntos.”. Mas fiquei entretida com ela e esqueci esse lance da foto. Coloquei-a no chão e fui fazer outras coisas até que percebi que ela não estava bem...

Pitchula foi um presente de Deus na minha vida. Ela chegou à minha casa doada por um vizinho, assim sem mais nem menos. Isso foi em 1997 e ela tinha aproximadamente 1 ano (ninguém nunca soube quando ela nasceu). Quando a vi pela primeira vez, ela ficou balançando a bundinha (ela não tinha rabo e quando ficava feliz balançava a bundinha toda) e fazendo uns barulhinhos de felicidade. Fiz uns carinhos nela e ela lambeu minhas mãos (ela sempre foi muuuito carinhosa). Na hora eu pensei: “que doce, não posso me apegar, senão um dia irei sofrer.” Logo depois ela foi passar uns meses na casa do meu tio e logo depois, com minha avó. Mas minha avó viajou e me pediu pra ficar com ela durante a viajem. Resultado? Nunca mais a larguei. Ela era cativante, carinhosa, não dava trabalho nenhum, não latia (só quando via um gato), era sempre quietinha. Me deu 4 filhotinhos de presente (dois deles ainda estão comigo e hoje têm 8 anos) e foi minha super companheira durante 12 anos (por exemplo, quando eu estava sozinha em casa e ia tomar banho, ela entrava no banheiro – abria a porta sozinha, empurrando com a patinha – e ficava deitada no tapetinho esperando eu terminar o banho). Quando eu tomava iogurte ela ficava esperando na maior empolgação sabendo que o potinho seria dela (sempre deixava um restinho pra ela). Toda vez que eu ia limpar a casa dela eu tirava lá de dentro um monte de coisas: tampinha de garrafa, pregador de roupas, enfim, tudo o que ela achava caído no quintal, achava que era dela e levava para a casinha. Quando eu estava no computador, ela não se conformava de não receber atenção e ficava pulando ao lado da cadeira pra eu pagá-la no colo. Quando eu por fim a pegava, tinha que ficar digitando só com uma mão, pois a outra estava ocupada fazendo carinho nela... são essas e tantas outras histórias que me fazem chorar neste momento: chorar de saudades, de saber que esses momentos nunca voltarão, que acabou. Fim. Simples assim.
Prometo que semana que vem voltarei com o post do Mateus. Beijos.

NUNCA ME ESQUECEREI DE VOCÊ, DESSE SEU OLHAR DOCE E MEIGO. "PEPETINHA, NANA, MINHA NANINHA, MAMÃE AMA MUITO VOCÊ"