MINHA NOVA GRAVIDEZ...

Bom meninas,

É isso mesmo. E eu ainda estou tão passada com a notícia como vocês devem estar...
Não foi planejado, não era hora, mas fui inconseqüente e aconteceu...

Desde a minha separação do André (pai do Mateus) que me voltei para o meu filho. Tinha em mente cuidar dele e nada mais. Mas o tempo foi passando e comecei a sentir falta de carinho, de companhia... essas coisas de mulher. Como não saía muito passava muito tempo na internet. Foi lá que conheci o Thiago. Começamos a nos conhecer e daí para começarmos a nos relacionar foi um pulo. Quando vi já estávamos namorando. Tudo ia bem até que comecei a ver que não íamos dar certo. Estava começando a me sentir um pouco sufocada com a velocidade dos acontecimentos. Comecei a me distanciar dele e resolvi terminar a relação. Mas aí já estava grávida. Ele não é de Brasília, é paranaense e quando eu terminei o namoro, ele disse que não tinha mais o que fazer aqui, largou tudo e foi embora. Foi quando descobri a gravidez. Foi um choque. Contei pra ele, ele quer acompanhar a gravidez e assumir a criança...

A ficha ainda não caiu. Estou sentindo um peso enorme nos ombros. Olho para o Mateus e penso: tão pequenino, tão dependente da mamãe e já é o irmão mais velho.
Ainda estou esperando a ficha cair pra curtir essa gravidez como tem que ser. Estou na fase interminável dos enjôos (que foram, inclusive, que me alertaram para a possibilidade da gravidez). Enjôo o dia inteiro, não consigo comer nada que tenha cheiro. Fiz uma ecografia dia 15/06 que acusou gestação de 6 semanas e 2 dias (essa semana estaria com 7 semanas). Coraçãozinho batendo forte e em alto e bom som. Meus seios estão explodindo. E não consigo deixar de fazer comparações a toda hora com a primeira gravidez...

Acho que dessa vez virá uma menina. Intuição, apenas. Em acordo com o Thiago, decidimos pelo nome “Carolina”: AQUELA QUE É FORTE. Tem que ser forte mesmo pra iniciar a vidinha em meio ao turbilhão de coisas e sentimentos que vem acontecendo na vida da mamãe. Se for menino, Lucas (embora eu goste muito de Pedro também).

Também estou pesquisando, junto às doulas aqui de Brasília, profissionais de parto humanizado. Quero fazer tudo diferente dessa vez. Sei que vai ser difícil achar um profissinal que atenda ao plano de saúde e que aceite fazer um parto normal com uma cesárea prévia de dois anos antes, apenas. Mas não é mais só uma querer, mas também de precisar. Não terei como me recuperar de uma cesárea com um bebê em casa que a todo tempo requer minha atenção, e também não poderei contar muito com a ajuda da minha mãe (nem no hospital), que estará também por conta do Mateus. O melhor pra mim seria que tudo desse certo e se encaminhasse pra um parto natural, com o mínimo de recuperação possível...

Estarei sempre presente no blog.

Beijos.